Corre a vida em ti, morna, espessa. Abres-lhe a porta para que possa fluir. Deixas-te arrefecer na entrega, deixas que te tome o frio e te envolva, te tome nos braços como a um amante, sem concessões. Deixas que isso seja algo como ser feliz e fechas os olhos, lentamente. Ouves ao longe um murmúrio tranquilo, uma voz familiar. Hoje adormeces em paz.

5 comentários:

Lana disse...

inicialmente achei que teu nome era "Clip" depois verifiquei, qd aqui cheguei que é CLJP, mas olha Clip fica-te mto bem...
parabéns gostei mto dos "clips" que colocaste no blog... curtos pensamentos mas densos e com mto significado...
e como fui a priemira deixo-te o convite de me ires um destes dias visitar... :) serás bem vindo!
1 sorriso mto luminoso
Lana

Joana Roque Lino disse...

A sua escrita não é como morfina... antes como o despertar dos sentidos. Boa continuação! Fico curiosa. Voltarei.

jguerra disse...

A tua escrita não é anestésica, é antes acordar para a dureza real de pequenos instantes de todos nós.

Um abraço.
Obrigado pela visita. Volta quando quiseres.

Claudia Sousa Dias disse...

Nos braços de Morfeu...

...num lago de morfina.

CSD

Letras de Babel disse...

há qualquer coisa neste texto que pesa. mas pesa para fora de si.


daí a paz.